![]() |
Damas já acompanhou dezenas de casos semelhantes ao do ex-presidente e explica que as aderências abdominais — formações de tecido cicatricial que ligam partes do intestino — podem se desenvolver silenciosamente ao longo dos anos, até que comecem a causar sintomas graves. “Muita gente acha que deu tudo certo na cirurgia. Mas o verdadeiro risco vem anos depois”, afirma.
Essas aderências podem provocar obstruções intestinais, dor intensa, distensão abdominal e vômitos. Nos casos mais severos, como o de Bolsonaro, é necessário realizar uma laparotomia exploradora, procedimento em que a cavidade abdominal é aberta para identificação e remoção das aderências. “Sim, seu próprio corpo pode criar armadilhas invisíveis”, alerta o cirurgião.
O médico reforça que o acompanhamento médico regular no pós-operatório é essencial para evitar emergências. “Isso não é frescura. É prevenção. Não espere seu corpo gritar por socorro”, disse enfaticamente.
Utilizando o caso do ex-presidente como exemplo, Ian explica que cada uma das múltiplas cirurgias feitas desde 2018 deixou “rastros” no corpo de Bolsonaro. Essas marcas, com o tempo, se acumulam e aumentam o risco de complicações.
Damas finaliza destacando a importância do monitoramento contínuo após cirurgias abdominais, especialmente em casos mais complexos: “O acompanhamento especializado pode evitar consequências trágicas”.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News