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Um estudo recente revelou que o consumo excessivo de álcool, mesmo que no passado, pode ter efeitos duradouros sobre o cérebro e as habilidades cognitivas. Segundo os pesquisadores, tanto os bebedores excessivos quanto os ex-bebedores excessivos apresentaram maior propensão ao acúmulo de emaranhados da proteína tau — um dos principais biomarcadores associados à doença de Alzheimer. O risco foi 41% maior entre os consumidores ativos e 31% mais alto entre aqueles que já consumiram álcool em excesso.
Além disso, os participantes com histórico de consumo elevado de álcool mostraram uma proporção menor de massa cerebral, o que pode estar relacionado ao declínio cognitivo precoce. Esses indivíduos também apresentaram desempenho inferior em testes de habilidades cognitivas, indicando prejuízos em áreas como memória, atenção e raciocínio.
Os dados reforçam a importância do consumo moderado de bebidas alcoólicas e alertam para os possíveis impactos neurológicos a longo prazo, mesmo após a interrupção do uso excessivo. Especialistas recomendam cautela e moderação, destacando que os efeitos do álcool vão além do fígado e do sistema cardiovascular — atingindo, de forma significativa, o cérebro.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News