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Um episódio chocante ocorrido em Imperatriz, no Maranhão, está gerando comoção e, ao mesmo tempo, acendendo um alerta sobre a utilização de alimentos como instrumentos de crime. Um menino de sete anos morreu na quinta-feira (17) após consumir um ovo de Páscoa supostamente envenenado. A mãe da criança e a irmã também foram hospitalizadas em estado grave, com os mesmos sintomas.
O chocolate foi entregue por um serviço de delivery, acompanhado de um bilhete que dizia: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa”. A mensagem aparentava um gesto afetuoso, mas se transformou em um pesadelo para a família. Logo após a entrega, Miriam recebeu uma ligação anônima questionando se havia recebido o presente, o que levantou suspeitas.
Horas depois de consumirem o ovo de chocolate, o menino passou mal e foi levado ao hospital, onde acabou falecendo. Miriam e a filha de 13 anos também apresentaram sinais de intoxicação e estão internadas em estado grave.
A Polícia Civil prendeu Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, como principal suspeita do crime. Segundo as investigações, Jordélia é ex-namorada do atual companheiro de Miriam, e o caso teria sido motivado por ciúmes e vingança. Embora a suspeita negue ter colocado veneno no chocolate, admitiu tê-lo comprado. Há registros de imagens de videomonitoramento e outros indícios que reforçam sua ligação com o crime.
A mulher, que se hospedou em um hotel em Imperatriz sob nome falso e usando disfarce, foi localizada após uma série de diligências e está em prisão preventiva. Amostras do chocolate foram recolhidas e estão sendo analisadas para confirmação da substância utilizada.
O caso reacende um debate necessário: até que ponto presentes aparentemente inofensivos podem ser usados como arma? E, principalmente, como proteger famílias de situações como essa, que se aproveitam de datas comemorativas para esconder intenções criminosas?
As investigações seguem em andamento e o caso permanece sob forte comoção social.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News