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Ilustrativa |
Desde 2024, onze bases foram implantadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBM-MS) em pontos estratégicos, como a Serra do Amolar, às margens do Rio Paraguai. Nessas regiões de difícil acesso e alto risco de queimadas, os bombeiros desempenham um papel crucial na resposta rápida aos focos de incêndio e no suporte aos moradores.
A pantaneira Vicentina Íris de Souza, residente da Barra do São Lourenço, destaca o impacto positivo da iniciativa: “Eles ajudam no que podem. Me sinto maravilhada”, afirma. A tenente-coronel Tatiane Inoue reforça a importância do contato humano: “Ultrapassa qualquer estratégia desenhada. Interagir com a comunidade faz toda a diferença”.
A base da Serra do Amolar foi decisiva para conter um grande incêndio vindo do Mato Grosso em 2024. A presença antecipada dos militares permitiu uma resposta quase imediata, evitando que o fogo se alastrasse e reduzindo drasticamente a área atingida.
As bases são equipadas com estrutura de apoio, alimentação, água, geradores, equipamentos para drones e itens de manutenção. Segundo o major Eduardo Teixeira, subdiretor da Diretoria de Proteção Ambiental (DPA), a presença das equipes permite a detecção e resposta a focos de incêndio em até quatro horas — um tempo significativamente menor do que as oito horas anteriormente estimadas.
Além disso, o posicionamento estratégico das bases leva em consideração fatores como ventos predominantes e áreas de vegetação sensível. Há também ações preventivas em regiões de fronteira com o Mato Grosso e a Bolívia, ampliando a efetividade da operação.
A Operação Pantanal 2025 representa um reforço importante no compromisso com a preservação do bioma pantaneiro e com a segurança das populações que vivem nessa região única do Brasil.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News