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Idosa morre após infarto e falta de ambulância gera revolta na população em MS

Foto: Divulgação 

 

Doraci da Silva Fugiwara, de 78 anos, moradora de Bandeirantes, faleceu na última quarta-feira (17) após sofrer um infarto em sua residência. O caso gerou grande comoção na cidade após ser divulgado que a idosa foi socorrida por uma equipe médica em um carro particular, já que a única ambulância da cidade estaria indisponível no momento da emergência.

Segundo informações do Jornal Midiamax, a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória em casa. Diante da gravidade da situação e da ausência de ambulância, o médico de plantão e sua equipe técnica se deslocaram até o local utilizando um veículo particular. Após prestar os primeiros socorros, a paciente foi levada para o hospital municipal com a ajuda de uma assistente social, que cedeu sua camionete para o transporte. Infelizmente, Doraci não resistiu e faleceu logo após dar entrada na unidade de saúde.

A idosa era hipertensa, obesa e fazia tratamento para diabetes. O corpo foi levado para Campo Grande, onde foi sepultado na tarde de quinta-feira (18).

A situação causou indignação entre os moradores de Bandeirantes, que usaram as redes sociais para denunciar a precariedade do serviço de saúde pública no município. “Onde está indo o dinheiro arrecadado, cadê? Não tem ambulância, não tem remédio. Tem razão da população pedir socorro”, escreveu um internauta na página do Portal da Band. “Sou moradora de Bandeirantes. Está acabada mesmo. A saúde é zero”, lamentou outra moradora.

Em resposta a alguns comentários, a assistente social que emprestou o veículo relatou que a família da paciente autorizou o transporte. “Sou a dona da camionete, o doutor pediu autorização da família para tentar salvar a vida da senhora já que não tinha ambulância, o que também acho um absurdo. Só fizemos esse transporte porque queríamos tentar salvar. Volto a reafirmar que o erro foi não ter ambulância”, afirmou.

O médico responsável pelo atendimento confirmou que a paciente foi transportada em um carro particular, mas ressaltou que informações detalhadas sobre o caso só podem ser fornecidas pela família ou pela Secretaria Municipal de Saúde.

A reportagem tentou contato com o secretário municipal de Saúde, Assis Ferreira de Carvalho Neto, e com o prefeito interino, Marcelo Abdo, mas até o fechamento desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.



Por: Redação  - Jornal A Princesinha News 

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