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Inflação avança 5,48% em um ano e pesa no bolso dos brasileiros: café, carnes e combustíveis lideram altas

Ilustrativo 

A inflação oficial do Brasil acelerou 5,48% no acumulado de 12 meses, entre março de 2024 e março deste ano, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mesmo com sinais de desaceleração, os preços continuam apertando o orçamento das famílias brasileiras, principalmente nos itens mais consumidos no dia a dia.

O café moído foi o vilão do período, registrando uma disparada de 77,78% e se tornando o item com o maior impacto individual sobre a inflação anual. O produto, essencial na rotina do brasileiro, também subiu 30,04% apenas no primeiro trimestre de 2025, com um avanço de 8,14% em março, na comparação com fevereiro. Já o cafezinho pronto, servido em padarias e restaurantes, também encareceu: alta de 12,26% em um ano.

Além do café, outros itens de consumo cotidiano também pesaram nas contas. O óleo de soja, por exemplo, teve aumento de 24,36%, ocupando o sétimo maior impacto individual no índice. Já o cigarro subiu 22,46% após o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) determinado pelo governo federal, que elevou o preço mínimo do maço de R$ 5 para R$ 6,50 desde setembro de 2024.

Frutas como tangerina (52,71%), abacate (31,26%) e laranja-lima (23,13%) também lideraram as altas no setor de alimentos, afetando ainda mais o custo da alimentação.

A tradicional mesa da Páscoa também sofreu com a inflação: chocolates em barra e bombons registraram aumento de 21,77% nos últimos 12 meses. Já o grupo de açúcares e derivados, ao qual esses produtos pertencem, teve alta de 9,49%.

As carnes, outro item essencial na mesa do brasileiro, também apresentaram elevação expressiva de preços. No período, o grupo subiu 21,16%. Cortes como acém (25,54%), pá (23,22%) e patinho (22,5%) foram os que mais encareceram. Até as queridinhas costela (21,68%), alcatra (21,37%) e picanha (12,38%) ficaram mais caras, assim como contrafilé (20,46%), músculo (19,44%) e carne de porco (21,2%).

No setor de combustíveis, os aumentos também foram significativos. Etanol teve alta de 20,08%, seguido por gasolina (10,89%), diesel (8,13%) e gás veicular (3,92%), contribuindo para pressionar ainda mais o custo de vida no país.

Com essa alta generalizada, o cenário segue desafiador para o consumidor brasileiro, que tem enfrentado dificuldades para manter o poder de compra em meio à persistente elevação dos preços.


Por: Redação - Jornal A Princesinha News 


 

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