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Willames Monteiro dos Santos seguirá a júri popular, acusado pela morte de Andressa Fernandes Teixeira, em crime ocorrido no bairro Nova Campo Grande, em Campo Grande. A Justiça de Mato Grosso do Sul confirmou a decisão que o leva a julgamento, mesmo após tentativas da defesa para reverter o processo. O assassinato, que completou um ano no último dia 20 de abril, gerou comoção entre vizinhos e familiares da vítima.
Segundo informações do MídiaMax, Andressa, de 29 anos, foi morta diante dos próprios filhos, de 3 e 11 anos, após ser atropelada pelo companheiro. O crime ocorreu à noite, na Avenida Cinco, e foi denunciado como feminicídio em meio a circunstâncias cruéis.
Apesar da defesa alegar que Willames não teria agido com intenção de matar e que estaria embriagado no momento do crime, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) foi firme ao recomendar a manutenção das acusações. O órgão sustentou que há provas suficientes para levar o réu a julgamento, destacando que Willames confirmou o atropelamento, tanto em depoimento extrajudicial quanto em juízo.
Tentando evitar o julgamento, a defesa também solicitou a retirada das qualificadoras e a revogação da prisão preventiva, alegando que Willames teria tentado socorrer a vítima. No entanto, o MPMS reforçou que não houve apresentação de novas provas capazes de modificar a decisão.
Relembrando o caso, investigações da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) apontaram que o relacionamento entre Willames e Andressa era conturbado, com brigas constantes. No dia do crime, após uma discussão por causa do consumo excessivo de álcool, Willames deu ré no carro e atingiu Andressa, que estava sentada no portão com os filhos. Testemunhas afirmam que, mesmo alertado para parar, o acusado continuou a arrastar a vítima por cerca de 10 metros.
Vídeos gravados por vizinhos mostram o desespero dos moradores tentando resgatar Andressa debaixo do veículo. Apesar do rápido acionamento dos Bombeiros, Andressa já estava sem sinais vitais ao ser socorrida.
A Justiça agora mantém o entendimento de que caberá ao júri decidir o futuro de Willames, considerando a gravidade dos fatos e as evidências apresentadas.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News