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Formado por cinco amigas — amadoras por escolha e artistas por destino — o grupo nasceu da vontade de fazer da música algo maior do que o som. Para elas, a arte é cura, é abraço, é manifesto. Desde então, suas vozes ecoam em eventos culturais marcantes como a Feira Literária de Bonito, o Festival de Inverno da cidade e, mais recentemente, no Carnaval de Campo Grande, onde participaram do bloco BojoMalê.
O que une essas mulheres vai além do canto. É o desejo de transformar a arte em um espaço de pertencimento. Suas composições autorais — como Maria Desperta, Sereia, Pé de Amora e Manduvi — são testemunhos cantados de resistência. São poesias ritmadas por maracatus, cocos, sambas-reggaes e ijexás, girando como saias rodadas no centro de rodas de histórias, dores e encantamentos.
Hoje, com o apoio do educador e produtor musical Chico Simão, o grupo vive mais um momento de reinvenção. “Nosso trabalho é feito com muita entrega e verdade. É sobre conexão com mulheres que vieram antes e que virão depois de nós”, afirma Roberta Stefanello, uma das integrantes.
Para marcar os sete anos de existência, o coletivo prepara um repertório comemorativo, revisitando canções que marcaram sua trajetória e lançando novas composições como Entra Dentro da Roda Também e Levanta Areia. Com elas, o grupo segue dançando com a força da terra e o frescor das águas de Bonito, compondo uma obra que, segundo as integrantes, “não é só musical, é política, sensível e transformadora.”
Por: Redação - Jornal A Princesinha News