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Metrópoles |
Antes que a intimação fosse entregue, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tentou interceder junto à oficial. Em tom respeitoso, ela argumentou que o marido havia passado por um procedimento cirúrgico delicado e perguntou se a assinatura no documento do Supremo Tribunal Federal (STF) poderia ser adiada até que Bolsonaro deixasse a UTI.
A oficial, também de forma educada, explicou que apenas cumpria ordens e que não tinha autonomia para alterar o cumprimento da diligência. “Isso não depende da minha vontade. Estou aqui só cumprindo ordens. Não posso fazer nada”, respondeu a servidora.
Apesar do apelo, a intimação foi entregue, e a assinatura de Bolsonaro colhida ainda no leito hospitalar. A partir desse momento, passou a contar o prazo de cinco dias para a apresentação de sua defesa prévia na ação penal movida pelo STF.
Michelle relatou a interlocutores próximos que a pressão arterial do marido teve um pico durante a visita da oficial, saltando de seus habituais 13 por 8 para 18 por 9. Para demonstrar a gravidade da situação clínica, ela mostrou a pessoas próximas imagens da cirurgia armazenadas em seu celular.
O episódio gerou indignação entre aliados do ex-presidente. Há quem defenda que o caso seja levado a cortes internacionais, sob a alegação de que houve violação de direitos humanos por parte do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF.
O Supremo, por outro lado, argumenta que Bolsonaro, ao participar de transmissões ao vivo mesmo durante a internação, demonstrou condições de saúde compatíveis com o ato de assinar a intimação judicial.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News